Nos dias 11 e 15 de dezembro se comemoram, respectivamente, o Dia do Engenheiro e o Dia do Arquiteto e Urbanista.

Neste ano de 2021, no dia 27, pouco antes destas datas comemorativas, o Brasil perdeu um de seus mais brilhantes arquitetos: Ruy Ohtake, aos 83 anos, de câncer.

Ruy Ohtake era filho da artista plástica japonesa, naturalizada brasileira, Tomie Ohtake.

Entre suas obras mais reconhecidas estão o Hotel Unique, o Edifício Santa Catarina e a sede do Instituto Tomie Ohtake, ambos em São Paulo. O 2º é uma homenagem à sua mãe, a artista plástica Tomie Ohtake, que morreu em 2015, aos 101 anos. Projeto também o prédio da Embaixada do Brasil em Tóquio.

O arquiteto Ruy Ohtake em frente ao Hotel Unique, desenhado por ele em 31 de outubro de 2002 — Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo/Arquivo

Formado pela USP (Universidade de São Paulo) em 1960, Othake trabalhou no Centro de Pesquisas e Estudos de Urbanismo da faculdade. Abriu seu 1º escritório na Rua 24 de Maio, região central da capital paulista.

No início da carreira, nos anos 1960 e e 1970, usava o concreto aparente. Depois passou escolher cores fortes, presentes na Embaixada do Brasil em Tóquio, no Royal Tulip, em Brasília, e no Instituto Tome Ohtake, em São Paulo.

A fase inicial e a madura da carreira de Ohtake têm em comum o uso de formas curvas nas fachadas e espaços interiores dos edifícios. É uma influência do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2o12), que Ohtake dizia admirar. A recíproca não era totalmente verdadeira.

Niemeyer, em uma de suas raras visitas a Brasília nos anos 1990, foi ao Alvorada e surpreendeu-se com o hotel Royal Tulip, um amplo prédio vermelho. Na sua avaliação, a construção era exageradamente chamativa, competindo em atenção com o palácio presidencial. Criticou também o que lhe pareceu invasão da privacidade da residência oficial. Isso levou ao plantio de árvores entre o hotel e os jardins do palácio.

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Além de Ruy Othake o brasil conta com outras com outros arquitetos renomados:

  • Oscar Niemeyer
  • Paulo Mendes Rocha
  • Lina Bo Bardi
  • Lucio Costa
  • Isay Weinfeld
  • Márcio Kogan
  • Roberto Burle Marx
  • Rosa Kliass

Oscar Niemeyer

“A vida é mais importante que a arquitetura”. Este apaixonado pela vida, e talvez por isso tenha vivido até os 104, é, na opinião de muitos, o arquiteto mais importante da América Latina. Suas obras e estilo mudaram para sempre a paisagem e história do Brasil.

Assinou as construções mais emblemáticas dos anos 40 e 50. As curvas sensuais de seus projetos tomaram o mundo e é estudado como o grande pioneiro da arquitetura modernista. Definitivamente o mais famoso arquiteto brasileiro da história.

Principais obras

Edifício Copan – São Paulo, Conjunto da Pampulha – Belo Horizonte, Parque do Ibirapuera – São Paulo, Sede das Nações Unidas (participação) – Manhattan, Edifícios em Brasília – O Palácio do Congresso Nacional , a Catedral de Brasília, os prédios dos ministérios, o Palácio do Planalto, além de prédios residenciais e comerciais.

Paulo Mendes Rocha

Pertencente à geração de arquitetos modernistas liderada por João Batista Vilanova Artigas, Mendes da Rocha assumiu nas últimas décadas uma posição de destaque na arquitetura brasileira contemporânea, tendo sido galardoado no ano de 2006 com o Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial. Em 2016, venceu o prêmio Leão de Ouro, da Bienal de Veneza, Itália, na categoria arquitetura, pelo conjunto da obra. Em 2016, recebeu o Prêmio Imperial do Japão, um dos mais prestigiosos do mundo, cuja premiação acontece em Tóquio e pelo qual recebe quinze milhões de ienes (cerca de 480 mil reais) e uma medalha, entregue pelo príncipe Hitachi.

Principais obras

É autor de projetos polêmicos e que constantemente dividiam a crítica especializada, como o do Museu Brasileiro da Escultura e do pórtico localizado na Praça do Patriarca, ambos em São Paulo. Outro projeto muito criticado é o Cais das Artes, um conglomerado cultural com teatro, museu e outros construído nas margens da baía de Vitória (Espírito Santo). O projeto é uma “caixa de concreto aparente” com mais de 30 metros de altura que, além de não aproveitar a lindíssima vista evidente do Oceano, Baia, Morros e Monumentos Históricos, também impediu todo o bairro da Enseada do Suá a ver o Convento da Penha, cartão postal do Espírito Santo. É nesta cidade também que o arquiteto passou a maior parte da vida.

Lina Bo Bardi

Achillina Bo, mais conhecida como Lina Bo Bardi, (Roma, 5 de dezembro de 1914 — São Paulo, 20 de março de 1992) foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Naturalizada no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou uma das mais importantes arquitetas do país, conhecida por projetos como o complexo cultural Sesc Pompeia, em São Paulo, inaugurado em 1982, e o Museu de Arte de São Paulo (MASP), fundado em 1947.

Após sua morte, Lina tornou-se uma referência internacional e vários dos seus temas e posições tornaram-se pauta do debate sobre cultura, meio-ambiente, patrimônio histórico e produção material da arquitetura e dos objetos a partir do século XXI.

Principais obras

Casa de Vidro / Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, São Paulo, 1951 – originalmente a residência do casal e hoje sede do Instituto idealizado por eles; Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 1958 – considerada sua obra prima;
Casa do Chame-Chame, Salvador , Bahia, 1964; Casa Valéria Cirell, São Paulo, 1965; Solar do Unhão – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, 1963 ; Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlândia- Minas Gerais, 1976;
SESC Pompéia – Fábrica , São Paulo, 1977; Reforma do Teatro Politeama (Jundiaí), 1986; Teatro Oficina, São Paulo, 1990 ; Reforma do Palácio das Indústrias, São Paulo 1992 – inconclusa; Projeto de reforma da Casa do Benin, em Salvador, Bahia, concluído em 2014.

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